Evento decorre junto à Câmara e conta com mais de 30 atividades culturais destinadas a miúdos e graúdos . Até ao próximo dia 12 de julho.

A feira do livro regressou à Maia e António Lopes não esconde as saudades do convívio com o público. Editor há uma década, é um dos rostos entre os profissionais que, até 12 de julho, estão de banca montada na Praça do Fórum da Maia. A iniciativa é um “alento” para os negócios e uma “esperança” para um setor fustigado pela pandemia.
“Embora muita gente diga que as leituras aumentaram na pandemia, eu não senti isso. Estive praticamente a zeros [no que toca a vendas] no segundo confinamento”, diz António Lopes, da “Lema d`Origem Editora”.

Na banca ao lado, está Maria José Veiga. De sorriso no rosto, também não esconde as saudades: “É muito bom voltar. Em termos de vendas, a pandemia foi muito difícil. O que me ajudou foi ter muitos escritores a querer publicar”, referiu a dona da Cordão de Leitura.

A felicidade pelo regresso à feira da Maia é partilhada por Evelina Fernandes, da Mosaico das Palavras. “Os livros dão-nos tanto e, até em momentos de pandemia, têm a capacidade de nos fazer abstrair do que está à nossa volta”, frisou.

Já a banca de Adriana Pereira apresenta um conceito diferente. Além dos tradicionais livros, a Corpos Editora aposta ainda em “livros objetos”. Quer seja através de garrafas com poemas ou transcrições de um livro guardadas dentro de um baú. “Pegamos em objetos do quotidiano e transformamos num veículo para a literatura. É uma oportunidade de ir à descoberta de vários autores”, explicou Adriana Pereira.

A par de mais de 40 editoras, a feira da Maia conta ainda com cerca de 30 atividades culturais. É o caso da hora do conto. “Os contos são muito bem interpretados e despertaram a atenção das crianças e dos adultos”, referiu Carolina Meili, acompanhada pelas filhas.

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