A câmara da Maia quer criar uma “cidade cinco minutos” com um “microclima em que existe de tudo”, incluindo um pavilhão multiusos, restaurantes, hotelaria, habitação, empresas de base tecnológica e um museu de arte digital.
Num encontro informal com jornalistas, o presidente daquela autarquia do distrito do Porto, António Silva Tiago, apontou como localização da “nova baixa” da cidade a Zona Industrial Maia I.
Segundo o autarca, o novo pavilhão, que Silva Tiago apelidou de “catedral”, terá um centro de congressos com capacidade para 8.500 espetadores.
“A Maia tem infraestruturas de excelência e é um caso único no país. Tem 12 estádios e 19 pavilhões gimnodesportivos. Falta-nos uma catedral, um multiusos mas esse é um projeto que já está em andamento”, apontou o autarca.
A “catedral”, segundo apontou, vai fazer parte de um outro projeto: “A nossa ideia é criar a chamada ‘cidade cinco minutos’, criar um microclima em que existe tudo. Terá cerca de 40 hectares”.
Silva Tiago adiantou que naquela área a autarquia pretende ver criadas “empresas, habitação, restaurantes, hotéis, o multiusos e ainda um museu de arte digital”.
O autarca explicou ainda que a “cidade cinco minutos” é um projeto para “muitos e muitos anos” mas que a parte do pavilhão multiusos está mais adiantada: “Estamos a ultimar para o mais depressa possível termos essa catedral para com os 19 pavilhões que já temos fecharmos esta rede”.
Quanto à forma como será construído e gerido, Silva Tiago adiantou que não será a autarquia a fazê-lo.
“Não adianta querer geri-lo porque nós não o sabemos fazer. Será tudo concessionado, um concurso público internacional. O projeto foi pensado na autarquia para termos a certeza que era sustentável para também não abrirmos um concurso e depois ficar vazio”, disse.
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