O presidente da Câmara da Maia revelou aos jornalistas que fez sentir ao governo, na reunião do Eixo Atlântico, que teve lugar no dia 7, em Matosinhos, que o número de pórticos e portagens na zona deve ser menor, defendendo que a maioria deve ser retirada.

Ao falar na reabertura da nacional 13, Silva Tiago apontou o dedo ao excesso de pórticos, que levam a que os automobilistas recorram mais às antigas estradas nacionais, agora, municipais.

“Estes problemas acontecem porque as estadas nacionais estão a ser maltratadas com trânsito. Ainda hoje pedi à senhora ministra da Coesão Territorial um modelo mais amigável nesta coroa metropolitana. Há pórticos e portagens a circundar a Maia”, disse António Silva Tiago, enumerando as autoestradas A28, A4, A3 e A41, que deveriam ser aproveitadas de forma “mais inteligente”.

Na verdade, o autarca lembrou um problema antigo do qual muitos maiatos têm vindo a reclamar nos últimos anos, explicando que “estas estradas municipais, outrora nacionais, estão a ser extremamente pressionadas com trânsito que podia andar aqui nas autoestradas, que não se encontram com congestionamentos como se pode verificar”. 

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, está a estudar esta realidade das portagens e coesão territorial no interior do país e Silva Tiago adianta que lhe transmitiu que também devia “olhar para esta realidade na Maia e Grande Porto, pois a coesão territorial também devia acontecer aqui onde estamos. Ela disse que estava a estudar este assunto e que em breve haveria novidades no âmbito de um modelo mais amigável e mais inteligente”.

E Silva Tiago acrescentou que “a inteligência devia ser usada para o melhor”, sendo que, na sua opinião, a solução mais inteligente nesta coroa metropolitana seria, “se possível, retirar estes pórticos e estas portagens nestas quatro autoestradas que envolvem o Grande Porto de forma a descongestionar o trânsito na VCI e, com isso, o trânsito poder fluir circular melhor e as pessoas terem maior mobilidade”.

De acordo com o presidente da Câmara da Maia, ao retirar os pórticos também se ganharia “maior mobilidades nas nacionais, como as EN 13 e EN14”. Além de que, acrescenta, “com isso teríamos ganhos imensos de descarbonização, em termos de saúde, pois as pessoas deprimem nas filas e nas demoras das viagens nos transportes públicos de casa para o trabalho e vice versa”.

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