A medida está a ser equacionada “neste momento” e a decisão deverá ser conhecida nas próximas horas, avança a diretora-geral da Saúde.

A imposição de uma cerca sanitária na região do Porto poderá ser decidida esta segunda-feira, afirma a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

A medida está a ser equacionada pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte e administração nacional de Saúde, referiu Graça Freitas em conferência de imprensa.

“Relativamente à cerca sanitária, está neste momento e provavelmente hoje será tomada uma decisão nesse sentido, a ser equaciona entre as autoridades de saúde regionais e nacionais e o Ministério da Saúde.”

“O Porto, neste momento, do ponto de vista dos meios materiais e humanos que precisa, tem estado a receber todo o apoio nacional”, garantiu a diretora-geral da Saúde.

Portugal regista até esta segunda-feira 140 mortes associadas à covid-19, mais 21 do que no domingo, e 6.408 infetados (mais 446), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O relatório da situação epidemiológica em Portugal, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes (74), seguida da região Centro (34), da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 30 óbitos, e do Algarve, que hoje regista dois mortos.

Relativamente a domingo, em que se registavam 119 mortes, hoje observou-se um aumento de 17,6% (mais 21).

De acordo com dados da DGS, há 6.408 casos confirmados, mais 446 (um aumento de 7,48%), face a domingo.

Das 140 mortes registadas, 85 tinham mais de 80 anos, 31 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 16 entre os 60 e os 69 anos, seis entre os 50 e os 59 anos e dois óbitos entre os 40 aos 49 anos.

Os dados da DGS, que se referem a 75% dos casos confirmados, precisam que o Porto é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARSCov2 (941), seguida de Lisboa (633 casos), Vila Nova de Gaia (344), Maia (313, Matosinhos (295), Gondomar (276) e Ovar (241).

Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 44.206 casos suspeitos, dos quais 4.845 aguardam resultado das análises.

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