Rui Lopes vai deixar a empresa, que está atualmente em processo de reprivatização. Fonte oficial da Efacec diz que a saída de colaboradores “faz parte da normalidade da vida e das empresas”.
O administrador executivo Rui Lopes demitiu-se da Efacec esta semana, segundo noticia o jornal Expresso (acesso livre). O gestor tem participado no processo de preparação da empresa para a reprivatização, após a nacionalização realizada em julho na sequência dos Luanda Leaks.
Rui Lopes, que era membro da administração da Efacec desde novembro de 2017, confirmou ao semanário que apresentou demissão aos acionistas da Efacec. Não explicou, no entanto, quais as razões para a saída. O ex-administrador já não esteve presente na última reunião da comissão executiva nem do conselho de administração.
Esta saída foi entretanto confirmada à Lusa pela própria Efacec, ressalvando que a mesma “em nada altera” o foco na liderança. “Esta saída em nada altera o foco da liderança da empresa, que prossegue a sua estratégia e compromisso para a entrega de resultados e para a consolidação do valor económico-social da Efacec em Portugal e no mundo”, afirmou fonte oficial da Efacec, acrescentando que a entrada e saída de colaboradores “faz parte da normalidade da vida das empresas em mercados competitivos e dinâmicos”.
A Efacec ainda não tem novos órgãos sociais, que serão nomeados pela Parpública e estão dependentes da marcação de uma Assembleia Geral, pelo acionista Estado. Em simultâneo, está também a decorrer o processo de avaliação da empresa para que será definido o valor de uma eventual indemnização a pagar pelo Estado aos acionistas, como obriga a lei das nacionalizações.