As corridas de cavalos regressaram a Portugal, mas “à porta fechada” e sob medidas sanitárias apertadas.
O Campeonato Nacional arrancou no passado dia 20 de setembro e o Hipódromo Municipal da Maia foi o palco escolhido para a estreia anual de uma época de corridas atípica.
As máscaras passaram a fazer parte da indumentária de todos e os jockeys e drivers não foram exceção. Sem o reboliço do público a torcer pela quadra predileta, as corridas realizaram-se com o cumprimento de todas as regras sanitárias impostas.
A jornada contou com a realização de seis mangas, repartidas de igual forma pela modalidade de trote e galope.
O tempo manteve-se incerto, “ameaçando” períodos de chuva, o que não se veio a verificar. O Hipódromo da Maia apresentou-se “vestida a rigor” com um novo piso, que permitirá a realização de provas, mesmo em dias mais chuvosos.
Quadras da casa vencem três das seis mangas
No galope, foram realizadas duas provas sobre os 1600 metros, com Mya da Torre, da quadra AgroCarvalho, montada pelo jockey Diogo Duarte a vencer confortavelmente a prova. Na segunda prova, foi protagonista o novo equino da quadra Ulfilanis Galope. Ventura Bay, sob a montada de Paulino Oliveira, venceu nos 1600 metros.
Nos 2000 metros, Rischiatutto, da quadra Maia Lidador, venceu com mais uma brilhante monta de Paulino Oliveira.
No trote atrelado foram disputadas as distâncias de 2000, 2200 e 2400 metros. Colt Back, da quadra Pec Nature, foi o protagonista ao vencer nos 2000 metros com a condução de Sérgio Oliveira.
Os 2200 e 2400 metros foram vencidos por equinos da quadra Maia Lidador Trotting. Very Good Tejy, com condução de Frederico Martins, subiu ao primeiro lugar do pódio nos 2400 metros e Scud Quick venceu a manga de 2200 metros com o driver Rui Pinheiro.
De referir ainda a estreia do novo equino da quadra Maia Lidador Trotting, “Flash Du Bonant”, que conquistou o segundo lugar do pódio na manga de trote atrelado, com a condução do driver Hugo Gomes, nos 2000 metros.