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Efacec garante que pagamento de salários não está em risco

Isabel dos Santos na inauguração da nova unidade fabril da Efacec na Maia

“A Efacec e os seus acionistas são entidades distintas”, diz a empresa num comunicado que é, também, uma resposta a Isabel dos Santos 

“A Efacec tem uma gestão independente e reúne todas as condições para honrar os compromissos acordados com todos os seus colaboradores e fornecedores, não estando colocada a possibilidade de não pagamento de salários ou incumprimento dos seus compromissos”. É assim, em comunicado, que a administração da Efacec Power Solutions, liderada por Ângelo Ramalho, garante ter condições para pagar os salários dos seus trabalhadores, numa reação que reflete, também, alguma demarcação relativamente a Isabel dos Santos.

“A Efacec e os seus acionistas são entidades distintas”, sublinha este comunicado, lançado depois de Isabel dos Santos impugnar o arresto decretado pela justiça portuguesa às suas contas bancárias, justificando, em comunicado, que esse arresto está a impedir que as suas empresas paguem salários e a fornecedores e regularizarem as suas situações perante o Fisco e a Segurança Social. Ao contrário, refere, do que acontece em Angola.

A Efacec, garante, ainda, estar “focada na gestão operacional do dia a dia” e diz que a sua equipa de gestão “está, em conjunto com diversos stakeholders, a apoiar a reestruturação acionista, para que esta se realize com a maior brevidade possível”. 

Há uma semana, a Efacec já se tinha demarcado de Isabel dos Santos num comunicado em que garantia não ter contas congeladas. “A Efacec e os seus acionistas são entidades distintas. Deste modo, as contas da Efacec não foram congeladas, nem em Portugal, nem em qualquer outro país onde a empresa opera. Qualquer informação que indique o contrário a esta realidade é falsa”, afirmava a empresa logo depois de as autoridades judiciais portuguesas, na sequência do processo cível contra Isabel dos Santos, terem congelado as contas da empresária na sequência do processo civil contra a filha do ex-presidente de Angola, que detém 66,1% do capital da Efacec, desde 2015, através da Winterfell.

A empresária anunciou que tinha decidido sair do capital da empresa, à semelhança da posição tomada no Eurobic, na sequência dos Luanda Leaks.

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