A terceira fase de negociações teve início a 28 de setembro, “com diversos encontros com os investidores interessados na aquisição [a DST e a Sing] da referida participação social, devendo as propostas finais ser recebidas dentro de cerca de três semanas”, segundo a Parpública.
A Efacec está praticamente paralisada, com uma situação financeira frágil, segundo noticia esta quinta-feira o Público. A empresa já falhou mesmo pagamentos a fornecedores que acabaram por suspender a entrega de matérias-primas, mas a administração garante que “os salários não estão em risco”. Os problemas financeiros poderão levar os interessados a reajustar as propostas de compra.
A empresa detida em 71,73% pelo Estado está novamente quase paralisada por falta de dinheiro para pagar a fornecedores. O Estado assegurou um financiamento de 70 milhões de euros que já se esgotou e a banca não irá conceder novo um crédito. Os trabalhadores relatam ao Público a “ansiedade” vivida. “São muitos os que se deslocam diariamente para a empresa, cumprem o horário de trabalho normal, mas sem nada, ou praticamente nada para fazer”.
Em simultâneo, questionam também a “falta de uma mensagem por parte do Governo”, que tinha definido como calendário fechar o processo de reprivatização da Efacec até ao final do ano. A Parpública confirmou ao jornal que a terceira fase de negociações teve início a 28 de setembro, “com diversos encontros com os investidores interessados na aquisição [a DST e a Sing] da referida participação social, devendo as propostas finais ser recebidas dentro de cerca de três semanas”.