Ainda o ponteiro não batia nas 17 horas e já se via a pressa de muitas pessoas para conseguirem apanhar os transportes ou para fugirem ao trânsito, que se começa a sentir nas estradas a partir daquela hora. Na zona industrial da Maia, as deslocações não são fáceis.

Desde que trabalha numa das empresas do parque empresarial da Maia, Douglas Nanni tentou diversas formas para chegar ao emprego. Chegou a comprar uma bicicleta para usar em algumas partes do trajeto, mas trouxe-lhe problemas na intermodalidade.

Acabou por ceder ao carro, uma vez que “era praticamente impossível chegar a tempo ao trabalho de autocarro ou metro”. Inicialmente, quando residia em Paredes, demorava “uma hora e meia” nas viagens. “O meu horário de entrada é às 8 horas, mas chegava sempre meia hora atrasado”, explicou o jovem.

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