O presidente da Câmara entregou ontem a 3 hortelões a chave das hortas comunitárias do Sobreiro. Este ato simbólico visa assinalar o arranque da utilização das hortas sociais biológicas no centro da cidade da Maia.
As hortas integram, ainda, um projeto pioneiro no Grande Porto de compostagem comunitária, que permite aos moradores darem um destino adequado aos resíduos provenientes da preparação de refeições e que desta forma originarão um composto orgânico que será usado nas hortas, numa lógica de circularidade.
Na ocasião, António Silva Tiago realçou a importância da iniciativa, afirmando que “as hortas sociais biológicas do Sobreiro fazem parte de uma rede que temos instalada em todo o concelho e que visam promover uma agricultura sustentável e a económica circular. Estas são mesmo no centro da cidade da Maia e estão equipadas com um equipamento de compostagem comunitária. Assim, os resíduos orgânicos dos moradores da zona contribuem para o sucesso das hortas”.
O autarca sublinha que “a política ambiental do município depende em larga medida da atitude cívica dos cidadãos e, como acontece com a reciclagem, também este projeto será um sucesso graças ao empenhamento dos maiatos”.
A Câmara Municipal da Maia é um dos parceiros do projecto Horta à Porta – Hortas biológicas de região do Porto, que está a ser promovido em conjunto com a LIPOR e a Escola Superior de Biotecnologia.
No Concelho da Maia, além das hortas do Sobreiro existem outras 3:
- A Horta da Quinta da Gruta, que se situa no Castêlo da Maia, no interior do Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta;
- A Horta de Crestins, que se situa em Moreira, junto à estação de metro de Crestins;
- A Horta de Fundevila, em Milheirós
Esta é, também, uma iniciativa inserida na estratégia do município de sustentabilidade ambiental, nomeadamente no BaZe Net Zero Carbon City, um projeto abrangente que visa descarbonizar o território através de um leque de soluções inovadoras, e pretende envolver e mobilizar os cidadãos para a adoção de comportamentos sustentáveis.
A compostagem comunitária e a agricultura em contexto urbano promovem a qualidade de vida dos cidadãos e um estilo de vida sustentável, para além de fomentar o convívio de vizinhança, o aproveitamento dos tempos livres e a transmissão de conhecimentos agrícolas intergerações.