Um incêndio consumiu, esta quinta-feira à noite, uma fábrica de tintas, em Nogueira e Silva Escura, na Maia. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto (CDOS), estiveram a combater o fogo 93 operacionais, apoiados por 34 viaturas, contabilizando corporações de bombeiros e outras entidades.
Uma testemunha disse ter ouvido “estouros e explosões”. O alerta terá sido dado às 19.51 horas.
Nas imediações da fábrica, localizada na Rua Joaquim Nogueira dos Santos, existem habitações. Os moradores receberam instruções para deixarem as casas. Segundo o CDOS, até à hora do fecho desta edição, não havia registo de feridos.
A GNR esteve presente, assim como elementos da Proteção Civil, e o acesso na zona foi condicionado.
A fábrica tem casas por perto, de ambos os lados. Havia chamas e colunas de fumo, visíveis de longe. Alguns populares foram para a rua, para acompanhar o evoluir da situação.
No combate às chamas estiveram corporações de Moreira da Maia, Pedroso, Matosinhos/Leça, Areosa, S. Mamede de Infesta, Ermesinde, Leixões, Lordelo e Valongo.
Os bombeiros usaram as cisternas para despejar água sobre as labaredas. Entre os veículos, contavam-se ambulâncias. Os chuviscos que entretanto foram caindo durante a noite ajudaram a ação dos bombeiros.
Pouco depois das 22 horas, o incêndio estava dado como “dominado”, adiantou o Comando Distrital.
Apesar de não haver registo de feridos, a Cruz Vermelha compareceu no local, tal como a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital do Hospital de São João (VMER), do Porto.
“Habitações não foram afetadas”
Ao fazer o ponto da situação, com o incêndio já dominado, o comandante dos Bombeiros de Moreira da Maia, Manuel Carvalho, adiantou que “as habitações não foram afetadas”, apesar da proximidade da fábrica.
“Toda a gente colaborou”, destacou o comandante, entre outros apontamentos, numa alusão à postura da população.
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