Maia
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A Câmara da Maia aprovou o programa estratégico para o futuro Parque Metropolitano da cidade, um espaço com mais de 376 hectares que terá um ‘campus’ tecnológico, residência sénior e zonas desportivas, entre outras valências.

Em comunicado, a autarquia da Maia refere que o programa mereceu aprovação unânime na reunião de câmara extraordinária de segunda-feira.

Em causa está o que a maioria PSD/CDS liderada por Silva Tiago chama de Programa Estratégico do Parque Metropolitano da Maia, um parque de 376 hectares, dos quais 70 são propriedade da autarquia, nas freguesias de Nogueira e Silva Escura e São Pedro Fins.

“[O resultado final do documento agora aprovado] foi além da ideia inicial e representa um importante instrumento orientador no planeamento e ordenamento do território daquela área do município”, refere o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, citado no comunicado enviado à Lusa.

O autarca acrescenta que este é um programa “estratégico que configura uma série de intenções de ordenamento, é um pensamento que permite definir um rumo de sustentabilidade global [social, económica e ambiental] para uma parcela muito importante do território da Maia”.

São várias as valências descritas no documento, entre as quais um Laboratório Agro-Florestal, com cerca de 27 hectares, e com possibilidade de ampliação para poente (na direção do Vale da Devesa), para cerca dos 35/40 hectares, localizado na cabeceira do chamado Vale de Taim-Friães.

O plano também prevê um ‘campus’ tecnológico e de investigação aplicada, com cerca de 30 hectares, localizado a norte, contíguo à zona urbanizada, de uso predominantemente empresarial, ao longo da Via Diagonal/Rua Central de Friães.

Está ainda definida uma zona urbana multifuncional, “onde a área residencial deverá predominar, mas com uma forte componente social”, nomeadamente através de uma residência sénior e intergeracional, com cerca de 25 hectares, localizada a sudoeste, contígua à zona urbanizada do Lugar do Carvalho.

Estão também previstas duas zonas desportivas para a prática de desporto de formação, que a câmara prevê localizar entre o limite sul da Zona Empresarial Responsável e a A3.

No comunicado, a autarquia da Maia conta que, decorrente da fase de reconhecimento e diagnóstico que deu origem a este plano, “foi proposto pela equipa que elaborou o programa a expansão dos limites para nascente, incluindo o Vale Ribeirinho do Leandro”.

Já na fase da Proposta Urbanística foi elaborada a definição da área do designado Parque Metropolitano da Maia e do zonamento para a localização de diversas funções urbanas, designadamente habitacionais, comerciais, turísticas, de serviços, desportivas, entre outras.

“Decorrente desta fase, foi proposto pela equipa que elaborou o programa a expansão dos limites do parque Metropolitano da Maia para norte, incluindo toda a área do Monte Santo António”, lê-se na síntese divulgada esta quinta-feira.

A Câmara da Maia, distrito do Porto, conclui que este programa estratégico vai ser enquadrado na proposta de 2.ª revisão ao Plano Diretor Municipal, em curso, de acordo com o sistema de execução previsto no PDM, a promover pelo município e/ou privados.

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