A Câmara da Maia aprovou a criação de programas de Emergência Social, no valor de 450 mil euros. Grande parte da verba – 300 mil euros – destina-se a residentes no concelho que tenham perdido rendimentos na sequência da pandemia.
De acordo com a Autarquia, o Programa Municipal de Emergência Social COVID-19, é “um apoio financeiro excecional, pontual e temporário a agregados familiares que viram os seus rendimentos diminuídos nos últimos meses”. Dirige-se a trabalhadores independentes ou por conta de outrem, residentes no concelho da Maia. São elegíveis todos os que tenham visto os seus rendimentos diminuídos em pelo menos 30%, estejam em lay-off total, ou se tenham inscrito no Centro de Emprego da Maia a partir de 15 de março.
O apoio, cumulativo até um máximo de 30% por cada despesa inferior a 200 euros, destina-se ao pagamento da renda ou da prestação bancária da habitação permanente, bem como das mensalidades com creches, jardins de infância, centros de atividade ocupacionais e lares.
Para garantir a distribuição de cabazes alimentares aos agregados familiares mais vulneráveis, no âmbito do Programa Municipal de Emergência Social COVID-19, o município disponibilizou ainda 120 mil euros à Santa Casa da Misericórdia da Maia, à Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Maia e às Conferências Vicentinas do Conselho de Zona da Maia e Conselho de Zona Nossa Senhora da Paz.
Foi igualmente aprovada a continuação do Programa Municipal de Emergência Social, dotando-o com 150 mil euros, para apoiar “agregados familiares em situação de emergência social grave, nomeadamente, no âmbito da habitação e dos cuidados de saúde”.