A unidade de produção gráfica na Maia vai ter uma segunda central fotovoltaica com 1.800 módulos a partir de setembro, contando a Porto Editora diminuir o consumo de energia em 18,4% e a fatura em cerca de 20%.

O Grupo Porto Editora vai instalar uma segunda central fotovoltaica na Bloco Gráfico, a unidade de produção gráfica localizada na Maia. O investimento ascende a perto de meio milhão de euros.

Este aumento da capacidade de produção de energia renovável para autoconsumo vai reduzir o consumo de energia em 18,4% e a fatura em cerca de 20%, o que, para a empresa, é “bastante significativo num contexto em que os custos energéticos atingem valores recorde”.

O anúncio acontece num dia em que o mercado ibérico da energia (Mibel), onde os comercializadores vão comprar a eletricidade a quem a produz, atingiu o preço mais alto da história. Esta quarta-feira, 20 de julho, tocaram uma média de 106,57 euros por cada megawatt-hora (MWh).

Com a entrada em funcionamento pleno prevista a partir de setembro, estes mais de 1.800 módulos fotovoltaicos vão ser colocados na cobertura da nave central e no parque de estacionamento da unidade industrial, que tem capacidade para mais de uma centena de lugares.Em comunicado, a Porto Editora adianta ainda que esta central fotovoltaica vai produzir anualmente perto de 732 MWh de energia renovável, “diminuindo assim a emissão de CO2 em 344 toneladas por ano – o que equivale à plantação de 344 árvores por mês, 4128 árvores por ano”.

O grupo liderado por Vasco Teixeira está atualmente a renovar a certificação ambiental da Bloco Gráfico, suspensa depois de a unidade ter sido parcialmente destruída pela Gisele, em março de 2018. As instalações “renascidas” da tempestade foram inauguradas em setembro de 2019, precisamente 75 anos após a abertura da primeira livraria da Porto Editora.

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