“A medida drástica é começarmos a abandonar as coisas”, assume José Correia. 

O presidente do lar O Amanhã da Criança, José Manuel Correia, admite tomar uma “decisão drástica” se não obtiver a ajuda para retirar os idosos da instituição a fim de a desinfetar uma vez que tem 20 casos positivos de coronavírus no lar.  

“A medida drástica é começarmos a abandonar as coisas… Estou aqui de manhã à noite, sou voluntário”, afirma José Correia que acrescenta que “mesmo sob pena de crime por abandono”, sente não ter outra alternativa. 

O presidente da instituição critica ainda a ministra da saúde, Marta Temido, e a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, por dizerem que “está tudo a correr bem” quando vê a situação da saúde pública em Portugal como está garantindo não ter ajudar nem ter resposta em tempo útil. 

“Empurram todos uns para os outros”, afirmou José Correia. 

O presidente da instituição faz ainda um apelo para que obtenham a ajuda de que necessitam. 

No lar O Amanhã da Criança, na Maia, há já dois mortos por coronavírus, 10 utentes e 10 funcionários infetados. 

Há ainda pelo menos 50 testes cujos resultados ainda não são conhecidos. 

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