As circunstâncias que o Mundo, o país e a nossa comunidade enfrentam hoje, são de facto de uma enorme adversidade. O risco para a saúde pública é real, preocupando toda a sociedade, que teme pela sua saúde e, principalmente, pela vida.
O medo que a todos afeta é natural, mas de nada nos adianta ceder ao alarmismo e ao pânico. Esses estados psicossociais em que a emoção tolhe e quase paralisa a razão, podem bloquear o pensamento crítico e levar-nos a agir de forma insensata e inconsequente.
É fundamental gerir bem a informação e comunicar de forma clara, simples e tão objetiva quanto possível. Mas também é muito importante tomar medidas assertivas de contingência e prevenção que nos permitam ter algum controlo sobre a evolução dos acontecimentos.
Em momentos como aquele que estamos a enfrentar, a partilha colaborativa da informação e das medidas a tomar, assim como uma efetiva cooperação que facilite a articulação das ações concretas, são formas de arrostar com os problemas comuns que todos os líderes, gestores, empresários e cidadãos responsáveis têm de compreender e adotar.
A situação atual exige de todos nós, sem exceção, um elevado espírito cívico e sentido da solidariedade socialmente responsável, na compreensão de que todos somos responsáveis por todos e a ninguém é dado deixar para trás, seja quem for.
O meu apelo à comunidade concelhia da Maia é para que procuremos manter a calma, agindo com sensatez e responsabilidade, fazendo tudo quanto estiver ao nosso alcance para proteger, primeiramente, os nossos seniores, as nossas crianças e as pessoas que, por algum motivo, se enquadram no grupo das mais vulneráveis.
Conto com toda a comunidade concelhia, que contará sempre comigo a toda a hora.