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Situação no jardim de infância da Maia controlada e resolvida em breve

Pelo menos 23 crianças e seis adultos estão retidos, porque uma criança poderá estar infetada com o novo coronavírus. 

A direção do Agrupamento de Escolas de Levante da Maia, do qual faz parte o jardim de infância onde pelo menos 23 crianças estão retidas, garantiu esta quinta-feira à noite que a situação está “controlada” e será resolvida “muito em breve”.

Em declarações à agência Lusa, fonte da direção do agrupamento indicou, cerca da meia-noite, que a situação está a ser “constantemente acompanhada e monitorizada”, tendo sido contactada a Linha SNS 24, prevendo “para muito em breve que tudo fique resolvido”.

“É naturalmente uma situação complicada. As crianças estão há muitas horas a aguardar, mas a situação está controlada. As crianças estão a ser acompanhadas por educadoras e auxiliares. Em nenhum momento faltou comida ou o que quer que seja”, indicou à Lusa a diretora do agrupamento, Conceição Carneiro.

Pelo menos 23 crianças e seis adultos estão retidos no jardim de infância de Barroso, no concelho da Maia (Porto), porque uma criança poderá estar infetada com a doença Covid-19, disse à Lusa um elemento da associação de pais.

André Alves, membro da Associação de Pais de Barroso, afirmou que “23 crianças e seis adultos” estão retidos neste jardim de infância e que vários encarregados de educação estavam pelas 23:30 concentrados no exterior das instalações na freguesia de Nogueira da Maia.

Este elemento referiu que os encarregados de educação estão “desde as 16:00” no exterior do jardim de infância e que a única informação que têm é de que as educadoras de infância e as auxiliares tentaram, sem sucesso, contactar a Linha SNS 24.

O contacto apenas foi estabelecido com a linha SNS 24 “por volta das 20:30” e a suspeita é de “uma menina” que apresenta sintomas de contágio pelo novo coronavírus, nomeadamente “tosse e febre”.

A Lusa contactou a Câmara Municipal da Maia que remeteu esclarecimentos para as autoridades de saúde locais, bem como para o agrupamento de escolas, entidades junto das quais não foi possível até ao momento qualquer resposta.

A Lusa contactou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e o assessor da Administração Regional de Saúde do Norte, Antonino Leite.

Este responsável declarou que hoje não conseguiria dar respostas.

No local é possível constatar que cerca de uma dezena de pais permanecem à porta do estabelecimento de educação pré-escolar à espera de informações.

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