Site icon O Lidador

Valor da habitação na Maia continua a registar novos máximos

O valor mediano das vendas de alojamentos familiares no concelho cresceu 13,22% em 12 meses.

A Maia regista uma taxa de crescimento homólogo de 13,22%, passando dos €968 para os €1096 por metro quadrado, no terceiro trimestre de 2019.

A nível nacional, o aumento foi de 7,11%, registando-se um preço mediano de 1054 €/m2 no terceiro trimestre do ano passado. Na Área Metropolitana do Porto (AMP), o incremento no preço do metro quadrado foi de 11,87%, movendo-se dos €952/m2 para 1065 €/m2.

Com estas mudanças, a Maia regista agora valores do metro quadrado superiores em 2,91% à AMP e 3,98% maiores do que a mediana nacional. Mesmo assim, os municípios do Porto (1 802 €/m2), Matosinhos (1 419 €/m2), Espinho (1 140 €/m2) e Póvoa de Varzim (1 136 €/m2) são mais caros do que a Maia.

Nível metropolitano

Os resultados divulgados pelo Instituto nacional de Estatística traduzem dinâmicas internas diferenciadas de crescimento dos preços nas áreas metropolitanas, sugerindo um efeito centro-periferia. Verificam-se crescimentos mais elevados nos municípios contíguos a Lisboa (Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras e Almada) e Porto (Matosinhos, Maia, Gondomar e Vila Nova de Gaia) do que nos restantes municípios das respetivas áreas metropolitanas.

Na AMP, o nível de crescimento dos preços nos dois territórios identificados é ainda inferior ao registado no município do Porto, verificando-se contudo, nos períodos mais recentes, uma aceleração mais intensa nos municípios contíguos ao Porto do que nos municípios mais periféricos.

Nível nacional

No terceiro trimestre de 2019 (últimos 12 meses) 44 municípios localizados maioritariamente no Algarve (1 635 €/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 423 €/m2) – as duas sub-regiões com preços mais elevados do país – apresentaram um preço mediano da habitação superior ao valor nacional (1 054 €/m2).

Lisboa (3 205 €/m2) registou o preço mediano mais elevado do país e, com valores, superiores a 1 500 €/m2 destacaram se ainda Cascais (2 529 €/m2), Oeiras (2 211 €/m2), Loulé (2 089 €/m2), Albufeira (1 894 €/m2), Lagos (1 875 €/m2), Tavira (1 804 €/m2), Porto (1 802 €/m2), Odivelas (1 718 €/m2), Lagoa (1 662 €/m2), Loures (1 578 €/m2), Funchal (1 551 €/m2), Vila Real de Santo António (1 547 €/m2), Aljezur (1 535 €/m2) e Faro (1 532 €/m2).

A cidade de Braga registou, pela primeira vez desde o 1º trimestre de 2016, o maior crescimento face ao período homólogo (+22,6%), entre as sete cidades com mais de 100 mil habitantes, sendo contudo a única com preço inferior ao valor nacional. Duas freguesias de Lisboa registaram preços superiores a 4 500 €/m2: Santo António e Misericórdia, menos uma que no trimestre anterior. A União de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde foi a freguesia da cidade do Porto que registou o maior preço mediano de alojamentos vendidos (2 414 €/m2).

Exit mobile version